segunda-feira, 19 de agosto de 2013

radical passionalidade

Falo dessa radical passionalidade. Da força daquilo mesmo que destrói os laços. Que lança trevas mais ainda na profunda ausência cotidiana. São erros cheios de força. São rupturas na ordem natural dos fatos. O que imprime vida a esses movimentos repetidos? Lapsos, transbordando fúria e violência. Ninguém supõe coragem na ousadia do vilão. Virada a mesa dos valores, jogados a própria sorte, humanos sem amparo, submersos em suas inacreditáveis contradições. Por favor, desses líquidos não me dê de beber, suspenda o caldo corrosivo. O mundo é cheio de ódio e ciladas inesperadas. Cuidado.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

bloco Do eu sozinho

A implosão é minha única lei. Destruir com uma força florida a divina lacuna das minhas amargas solidões. Adoecer o abstrato, enraizar no concreto. Prosas de prosas das mil poesias. Beijos e carinhos nos pés e nas mãos. Fúria galopante de imensos quintais, esses trocados entre nós. A amizade dispersa, os encontros de poucos segundos, tão eternos e para sempre. Pela lei do minuto um confuso cordão. De bloco em bloco se destroça a muro. Extingua-se, misture-se, fabrique novos poderes, iguais e diferentes. Encontre sua ficção provisória.